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Seminário - Desafios do Geomagnetismo no Brasil - Profª. Dra. Kátia Jasbinchek dos Reis Pinheiro

O Instituto de Geociências  convida toda comunidade IG a participar do Seminário proferido pela Profª. Dra. Kátia Jasbinchek dos Reis Pinheiro, dia 26 de outubro, sexta-feira às 14:00h, na sala PB-05-IG. 

 

                  Katia Jasbinschek dos Reis Pinheiro
     
Pesquisadora em geomagnetismo no Observatório Nacional MCT
      Graduada em Oceanografia pela Universidade do Estado do Rio
      de Janeiro (2001), mestrado em Geofísica pelo Observatório
      Nacional (2003), doutorado no ETH Zurique (Suíça) em
      geomagnetismo, 2004-2009, e pós-doutorado na Universidade
      de Nantes (França), 2013-2014.

        

       

DESAFIOS DO GEOMAGNETISMO NO BRASIL
Observação e modelagem de fenômenos geomagnéticos no Brasil

O monitoramento do campo geomagnético no Brasil é de grande importância, já que relevantes fenômenos magnéticos ocorrem em nosso território. Um deles é o chamado Eletrojato Equatorial (EE). O EE está centrado ao longo do equador magnético que em 2012 passou pelo Observatório Magnético de Tatuoca. A detecção de eventos de eletrojato e posterior análise das taxas de ocorrência destes podem ser usadas como um indicador dos fatores de maior influência na dinâmica da ionosfera equatorial, possibilitando uma melhor compreensão do sinal magnético registrado tanto em estações magnéticas quanto em levantamentos realizados pelas indústrias de mineração e petróleo. Outro fenômeno geomagnético de grande interesse para o Brasil é a Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS). Trata-se de uma região – localizada entre a África e a América do Sul – onde o campo magnético possui as menores intensidades registradas em todo o globo. Pesquisadores mostraram que esse fenômeno é resultado de processos dinâmicos no núcleo terrestre. As observações sugerem que a intensidade do campo magnético global tem diminuído ao longo das últimas décadas. Mas esse decréscimo não é igual em todas as regiões do globo. Acredita-se que a AMAS está relacionada a um aumento de fluxo magnético na direção oposta ao campo regional na fronteira entre o manto e o núcleo da Terra. O estudo dessa anomalia, portanto, é uma grande oportunidade para entendermos melhor o decaimento do campo magnético global. Outra consequência da presença da AMAS nessa região do planeta é que, em sua área de abrangência, as funções de proteção exercidas pelo campo magnético se tornam mais fracas. As influências magnéticas do espaço, portanto, podem interferir com mais intensidade sobre esse território, o que pode gerar dificuldades e prejuízos para telecomunicações e atividades aeroespaciais.

Data: 26/10/2018.

Horário: 14h00.

Local: Sala PB-05-IG.

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